O
nosso corpo é feito de energia como tudo o que nos rodeia. Hoje em
dia, escutamos muito sobre Física Quântica. Trouxe-nos uma
perspectiva diferente, ou mais detalhada, de vermos a natureza. A
explicação dos fenómenos menores, assim como os componentes da
matéria.
A
Física Quântica fala-nos dos átomos, quarks, eléctrons,
partículas a uma escala microscópica; tem-nos ajudado a compreender
muitos fenómenos que não tinham uma explicação clara. Nos seus
primeiros passos ainda era questionada como verdade; ao longo dos
anos, as experiências vividas certificaram as teorias.
As
teorias espiritualistas e a ciência são duas abordagens, cada vez
mais, de mão dada. A necessidade de existir uma explicação para os
fenómenos ditos metáfísicos, tem encaminhado o homem a aliar o
método científico com aquilo que é experienciado empiricamente.
Sabendo que somos feitos de energia, algumas teorias falam de que
como seres humanos temos vários corpos. Tentativas de explicar algo
que se supõe. Deixo-vos a questão: é relevante para se conhecerem
e encontrarem um equilíbrio, uma harmonia energética, a existência
de vários corpos quando somos ENERGIA? Todos “eles” são
constituídos do mesmo.
Partindo
deste princípio, enumeremos alguns traços que te ajudam a
identificar o teu estado energético e como podes eqilibrá-lo,
beneficiando disso.
Antes
de passarmos ao próximo passo, gostaria de relembrar que como campo
energético que somos, somos receptores e emissores da mesma.
Recebemos e emitimos energia, por conseguinte, direi assim: sentimos
o que nos rodeia, podemos ser influenciados assim como influenciamos
o ambiente em que vivemos.
1
– Gestão dos estímulos: no dia-a-dia escutamos notícias pouco
agradáveis, ouvimos opiniões contrárias às nossas, lamentações,
palavras emitidas de forma gratuita, etc. A reacção pode ser
impulsiva, isto quer dizer que se permite que a reacção automática
comande o comportamento, de imediato; ou pode ser, mais ou menos,
gerida segundo a aprendizagem de cada um (significa que há pessoas
que conseguem ser assertivas consigo e com o outro). Ora, a gestão
das nossas emoções é uma responsabilidade nossa e não dos
estímulos (internos ou externos), como a maior parte das pessoas foi
ensinada, isto é, atribui uma “culpa” aos outros, a algo
externo.
A
consciência de que a responsabilidade é nossa, leva-nos a encarar
as emoções de forma diferente da que desde sempre o fizemos. Também
nos revela que não existe um controlo, no entanto uma gestão a ser
usada como estratégia eficaz. Todo o comportamento é determinado
pelos valores, princípios, crenças (atitudes) que temos, nunca
esquecer este aspecto.
Exemplo:
costumamos cumprimentar alguém que nunca nos dá “feedback”.
Automaticamente, fazemos um juízo de valor: oh, que mal educado! Há
pessoas que não têm educação. Sempre maldisposto. Que falta de
respeito. > É um comportamento que comummente fazemos sem ter
consciência que estamos emitir uma energia menos agradável e que é
a primeira que recebemos e que, geralmente, responsabilizamos o
outro, uma situação que nos fez mal. Quando ao fim ao cabo, fomos
os responsáveis.
Podemos
mudar este comportamento. Como consequência protegemo-nos e estamos
atentos a sinais internos e externos que podemos evitar viver.
2
– Uso da assertividade: a capacidade que temos de transmitir
respeito por nós próprios e pelos outros, de forma directa,
objectiva, honesta, serena é um comportamento assertivo.
Cada
vez que reagimos de modo agressivo ou porque aprendemos que ser
assertivo é dizer quantos “nãos” quisermos, poucos “sims”,
ou porque somos impulsivos, desgastamos a nossa energia além de
emitirmos uma frequência menos equilibrada.Isso transforma a
energia vibratória ao nosso redor, influenciando-nos e aos outros.
A
técnica assertiva revela-se por um comportamento maduro e sincero em
substituição de um agressivo ou passivo.
Ao aprendermos a ser assertivos, somos mais felizes e sorridentes,
uma vez que a alegria e a serenidade acompanha-nos.
3
– Gestão das emoções: uma emoção é uma reacção automática
a um estímulo, seja interno ou externo; não se controla; podemos
aprender a gerir o que sentimos, as nossas emoções. Essa gestão
passa por compreender o processo cognitivo. O cérebro recebe
estímulos e responde, conforme a área que receba esse estímulo.
A
gestão das emoções consiste em ter consciência do que sentimos e
escolher se desejamos continuar a sentir isso ou não. Não, não é
impossível. A gestão não é deixar de sentir, de viver as emoções,
mas sim geri-las.
Um
exemplo: alguém diz que sou preguiçosa, quando eu sei que não o
sou. Surge uam reacção a esse estímulo: emoção; sinto injustiça,
vontade de responder. Posso escolher em ser assertiva e não
responder, dizer o que sinto de forma serena. Ao mesmo tempo isso
garante-me que aquela emoção se dilui. Por outro lado, poderei
continuar a alimentar aquela emoção, ela cresce e transforma-se num
sentimento (emoção e sentimento não são o mesmo) e faz com que eu
me sinta mal e provavelmente seja impulsiva e a minha resposta pode
ser da mesma frequência da que recebi.
Gerir
emoções é uma aprendizagem, existem estratégias que se aplicam
diariamente. Com isso a tua energia fica mais equilibrada e
fortalecida.
4
– Manter uma saúde equilibrada: O respeito pelo que chamo o nosso
templo – organismo, corpo físico é uma escolha e ao mesmo tempo
uma aprendizagem.
Em
que consiste uma saúde equilibrada? O primeiro passo é conhecermos
o nosso organismo, aprender a escutá-lo, estar atento/a aos seus
sinais. Sim, ele fala contigo!
Uma
alimentação adequada a ele > significa que seguir o que ele
precisa não é o mesmo que aquilo que é apropriado a outra pessoa,
serve para ti. Nem tudo o que parece “correcto” é isso mesmo.
Descobre-te.
Fazer
exercícos > informa-te e escolhe os que te façam sentir bem;
hoje, existe uma panóplia de ofertas, escolhe.
Medicinas
> clássica ou alternativa, informa-te através de fontes que
revelem garantia. Acima de tudo, uma atitude de prevenção. Estar
ciente que o nosso templo gosta de nós e emite informações que
podemos aprender a escutar e assim, sermos previdentes em vez de
resolver após surgir.
A
nossa mente tem um papel crucial na nossa saúde. As nossas atitudes
e crenças determinam os nossos comportamentos.
5
– Foco em si mesmo/a: o que quer isto dizer? Somos ensinados para
não sermos egoístas. Egoísmo é uma atitude em que nos colocamos
em primeiro lugar em detrimento do outro, de forma muito egocêntrica.
No
entanto, ser “egoísta” num sentido saudável, direi assim, é
focares-te em ti. Acrescento que se o fizeres, todos ao teu redor
beneficiam do que te dás. Partindo deste princípio, escolher
aprender a focares-te em ti, é fantástico e ajudar-te-á a ter a
melhor energia.
Um
exemplo: alguém convida-te para ir ao café, ou pede que lhe faças
companhia, e no entanto, não tens vontade; então, foca-te em ti,e
sendo assertivo/a podes dizer “não”. Tens vontade de fazer algo
que todos os que te rodeiam, dizem: não faças isso! Apesar de seres
a minoria, tu sentes que o que escolhes é o teu caminho. Então,
foca-te em ti e segue em frente.
Desenvolveres
a tua intuição pode ser uma óptima ferramenta para ti. Garanto-te
que sim.
6
– A tua energia é tua: muitas pessoas manifestam desejo de ajudar
os outros, sejam terâpeutas ou não; ou porque fomos ensinados que
isso é amar o outro ou porque experiencíamos a maravilhosa de dar,
partilhar.
Muito
bem, podemos dar, nunca esquecendo que AMAR é uma troca – dar e
receber – isso significa que dar a oportunidade de dar ao outro de
dar e recebermos.
A
energia, de que és feito/a,vé tua e é para teu uso pessoal. Ao
utilizá-la, estás a fazer um uso menos correcto, pelo facto de ela
se esgotar e depois como tens para ti?
A
mesma fonte que utilizas para repôr quando a usas para ti, podes
utilizar para partilhar com o outro > isto significa que estás a
ser um canal, exercendo uma capacidade fabulosa que possuis. A Fonte
é inesgotável, então usa-a para o outro e não a tua própria
energia.
7
– Focar nos teus objectivos: as pessoas ainda vivem o “stress”,
a tensão que as fazem acreditar que tudo está a correr bem, e
também o hábito que escolheram viver isso mesmo e acham que já não
se conseguem livrar.
Ora
bem, podes escolher o que efectivamente desejas, e queres, para ti,
em vez de te focares no que não queres. A Lei da Atracção costuma
demonstrar que ao nos focarmos no que não queremos, temos mais do
mesmo. Podemos mudar isso e passar a escolher focarmo-nos no que
queremos.
Essa
mais-valia revela que isso permite-te deixar fluir e o curso da
energia encontra menos obstáculos e dessa forma não existem
bloqueios (que a maior parte são criados por nós), logo o resultado
é maior energia e fortificada.
Ana
Guerra
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